Liberdade religiosa tem cada vez mais restrições, diz relatório alemão.
- Paróquia São Jorge

- 29 de out. de 2020
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A liberdade religiosa enfrenta cada vez mais restrições no mundo, segundo um relatório do governo federal alemão, que verifica que “três quartos da população mundial vivem num país que restringe a sua liberdade de religião e crença”.
Este segundo estudo do governo alemão sobre o tema regista que, nos últimos anos, “estas restrições continuam a aumentar”, como salientou o comissário alemão para a Liberdade Religiosa, Markus Grüber, citado pelo Religión Digital. Os cristãos são a comunidade mais afectada, mas todas as religiões sofrem perseguição e discriminação em diferentes partes do mundo, acrescenta, segundo a mesma fonte.
O relatório destaca a situação na China, com particular ênfase na situação dos muçulmanos uigures, apelando a que as Nações Unidas dêem mais informações sobre o que se passa.
Um grupo de senadores dos EUA apresentou, entretanto, uma uma resolução que visa declarar a China como culpada do genocídio de uigures e outras minorias muçulmanas, como se conta nesta outra notícia do 7MARGENS.
A primeira parte do documento fala da realidade de 30 países e da sua evolução, da Síria ao Sudão. Na segunda parte, o relatório concentra-se na blasfémia e nas leis anti-conversão, comunicação digital e educação. Nestes capítulos, lamenta-se a “influência devastadora” do discurso do ódio em assuntos religiosos, dando o exemplo dos rohingya, perseguidos em Myanmar.
Além de Grüeber, o relatório foi apresentado pelo arcebispo católico Ludwig Schick, de Bamberg, que insistiu que “sem o reconhecimento estatal e social da liberdade religiosa, a vida humana será fundamentalmente prejudicada”.
Os bispos católicos alemães apoiaram a realização do estudo e apelam ao reconhecimento estatal e social da liberdade religiosa.




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